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Conhecendo negócios de impacto na prática 

18 de novembro de 2024

Segundo módulo do programa Motirõ aprofunda discussões, trazendo exemplos práticos de sucesso e debatendo alguns desafios do ecossistema no país 

 

Na semana passada, aconteceu o módulo 2 do Motirõ, com atividades no campus Pampulha da UFMG e no Parque Tecnológico de Belo Horizonte, o BH-TEC. Os participantes debateram temas como os desafios da caracterização e desenvolvimento dos negócios de impacto e um novo olhar sobre as potencialidades dessas empresas na base da pirâmide social. 

 

Mariana Fonseca, cofounder e CEO da Pipe.Social, apresentou dados relevantes do 4º Mapa de Negócios de Impacto Social + Ambiental, publicado em 2023. Fonseca detalhou as características dos empreendedores de impacto brasileiros e demonstrou alguns desafios na jornada dessas iniciativas, do início das operações com um MVP (produto mínimo viável) à escalagem. 

 

Os participantes do programa também puderam entender melhor o papel estratégico da Comunicação na construção e relacionamento com seus diferentes públicos. A professora da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG, Juliana Christino, destacou os resultados positivos que uma estratégia de marketing consistente pode trazer, ainda mais no cenário atual, de disputa constante pela atenção das pessoas 

 

André Menezes, socio-fundador da Baanko, uma das apoiadoras do Motirõ, também esteve presente. De acordo com ele, há muitas semelhanças entre a jornada traçada por um empreendedor de impacto e outros tipos de empreendedores e que, por isso, é fundamental traçar uma estratégia de impacto sólida, seguindo sete passos: mapeamento, mensuração, análise, melhoria, relato, gestão e estruturação. 

 

Também na semana passada, a história de sucesso da BeGreen, produtora de hortaliças em fazendas hidropônicas urbanas, foi tema da conversa. A partir do depoimento do fundador da empresa, Giuliano Bittencourt, os presentes puderam entender melhor os desafios de quem decide empreender com impacto. Segundo Bitterncourt, antes de ser verde, uma empresa tem que estar no azul. 

 

O Módulo 2 do Motirõ foi espaço para outro debate essencial: como repensar os próprios conceitos pode ser uma forma de encontrar novas oportunidades. A professora e escritora Juliana Morais apresentou aos participantes a ideia de empreendedorismo na base da pirâmide social e um novo olhar sobre as favelas, tanto como celeiro de ideias, quanto possibilidade de parcerias para geração de impacto positivo.

 

Os participantes do programa foram convidados a compartilhar suas experiências e conhecer casos como o da inciativa Gerando Falcões, que transforma a realidade de favelas por todo o país. 

 

Imagens: Eduardo Gabão.

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