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Tecnologia comercializada pela Tarvos ajuda a reduzir poluição por agrotóxicos

11 de janeiro de 2024
Empresa investida pela Fundepar comercializa armadilha eletrônica acoplada a sistema de inteligência artificial capaz de identificar quando a cultura está sendo atacada por pragas e direcionar manejo 
Um dos maiores produtores agrícolas do mundo, o Brasil é também recordista mundial no consumo das substâncias nocivas utilizadas na agricultura, em áreas de pastagens, ambientes urbanos, hídricos e industriais, que serve para controlar insetos, plantas daninhas e ampliar a produtividade.
De acordo com a Humans Rights Watch, cada brasileiro consome, em média, 7,5 quilos de defensivos agrícolas por ano, com impactos negativos para a saúde. A preocupação com o excesso de agrotóxicos motivou a criação do Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos: 11 de janeiro. 
A tecnologia de ponta desenvolvida por uma das empresas investidas pela Fundepar contribui para o enfrentamento do problema. Com soluções em software e equipamentos eletrônicos para coleta de dados em tempo real de pragas e doenças agrícolas, sem interferência humana, a Tarvos S.A consegue produzir informações para a aplicação eficiente e sustentável de insumos químicos e biológicos, conforme a necessidade de cada cultura. 
A cada ano, quase 5 milhões de toneladas de mais de 600 tipos diferentes de partículas químicas são aplicados nas lavouras no mundo todo, mas apenas 1% é eficaz. Com isso, 99% dos defensivos agrícolas pulverizados são liberados no solo, na água, no ar e até mesmo absorvidos por plantas e animais de forma inadequada. Com a tecnologia Tarvos, a assertividade na identificação das pragas é de 95%, direcionando adequadamente o manejo, reduzindo a aplicação desnecessária de insumos.  

Reduzir utilização de agrotóxicos é objetivo do desenvolvimento sustentável 

A data dedicada ao combate à poluição por agrotóxicos remonta à publicação do Decreto nº 98.816/90, revogado pelo decreto nº 4.074, de 2002 – que ampliou a regulamentação do setor e que determina mais rigor no registro, controle, inspeção e fiscalização de agrotóxicos, em seus componentes e produtos derivados. O objetivo é refletir sobre o uso indiscriminado e buscar formas de aliviar os danos sociais, ambientais e econômicos já que os riscos causados pelo uso dessas substâncias causam problemas ao meio ambiente e à saúde humana.  
Sendo um problema não apenas no Brasil, como em todo o mundo, um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU é a redução do uso de agrotóxicos.  A meta é reduzir substancialmente o número de mortes e doenças causadas pelo uso e diminuir a contaminação e poluição do ar, água e solos até 2030. 

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