Módulo 7 do Motirõ discutiu a relevância e ferramentas para a mensuração de impactos positivos de negócios socioambientais
O penúltimo módulo do primeiro ciclo do Motirõ foi dedicado à mensuração de impacto. “Quem não estiver pensando em gestão de impacto estará fora do mercado nos próximos 20 anos”, sintetizou o empreendedor e idealizador da Baanko, André Menezes. De acordo com ele, a mensuração precisa ser um dos principais pilares de um negócio de impacto.
As atividades aconteceram no campus Pampulha da UFMG e no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC). Menezes apresentou a atuação da Baanko, uma organização de desenvolvimento de impacto, que atua em alinhamento com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A Baanko é uma das parceiras estratégicas desta edição do Motirõ.
No diálogo com os presentes, Menezes destacou a importância de se levar em consideração tanto os impactos positivos diretos, quanto os indiretos na mensuração. Além disso, defendeu o uso da noção de “Impact Valuation”, um conceito inspirado na avaliação de valor de mercado de empresas (o valuation), mas que inclui os impactos socioambientais positivos na análise.
Os participantes também puderam trabalhar, na prática e baseando-se em seus próprios projetos, com o Canva de Impacto, um diagrama da Baanko que reúne diversas categorias de características de determinada empresa, com o objetivo de facilitar a visualização dos impactos gerados. As categorias do canva, inspiradas no Bussiness Model Canva, na Teoria da Mudança e nos modelos lógicos, são: 0) Metas de Negócio; 1) Históricos; 2) Ama, sabe, importa, pontos fortes e pontos fracos; 3) Tendências; 4) Ativos; 5) Propósito; 6) Impacto; 7) Receita; 8) Saída e 9) Contrapartida.
Confira o Canva de Impacto da Baanko usado durante as atividades do Motirõ, clicando aqui.
Imagens Eduardo Gabão














